Bom dia!
Na news de hoje:
Extravagância X Fadiga
David Beckham, o documentário
Novidades do Whatsapp
Uma Frase pra Refletir 🤯🤔
Last Song com Mick Jagger e Lady Gaga
A era da extravagância
Como a multiplicidade de escolhas gera Fatiga da Decisão
Vivemos numa época de extravagância. Quando consideramos nossa sociedade moderna, temos de admitir que a extravagância está à nossa volta. Tudo é excessivo e o mundo parece desordenado e descontrolado. Sobre o que temos controle hoje em dia? Nada.
Vivemos os últimos séculos sem limites para alimentar o desejo do crescimento econômico ilimitado e hoje consumimos alimentos artificiais, roupas descartáveis e gadgets desnecessários na ilusão de que isso vai nos satisfazer.
A ideia de crescimento econômico ilimitado baseia-se na convicção obsessiva de que é sempre necessário mais. O crescimento é sustentado pela desconfiança apavorada dos consumidores, que sempre querem mais porque acham que nunca terão o suficiente.
Wendell Berry, escritor
As múltiplas - às vezes infinitas - escolhas em praticamente todos os campos da nossa existência não tornam nossa vida mais fácil. Ocupamos nosso tempo apenas escolhendo o que vamos assistir, vestir, comer, fazer. Isso sem falar nas decisões urgentes e relacionadas ao trabalho.
Tomar decisões todos os dias – sejam elas tão fáceis ou difíceis – pode ser exaustivo e fazer com que as pessoas se sintam sobrecarregadas, ansiosas ou estressadas. Chama-se Fatiga da Decisão, um estado de sobrecarga mental que pode impedir a capacidade de uma pessoa continuar a tomar decisões.
Segundo uma entrevista que li com a médica Lisa MacLean, “no momento em que uma pessoa média vai para a cama, já tomou mais de 35.000 decisões e todas essas decisões levam tempo e energia, e certamente podem nos esgotar”.
Outro dia, eu não queria ter que escolher um restaurante num almoço de domingo. Parece uma simples escolha, uma bobagem, mas eu não conseguia escolher e ficava ansiosa por ter que achar o lugar certo, legal, novo, que ninguém conhecia, agradável, sem fila, perto de casa… Basicamente um lugar que não existe numa tarde ensolarada de domingo.
A internet então é o domínio absoluto da fadiga da decisão. Basta entrar pra gente ser afogado por um tsunami de informações para digerir, conteúdo interminável para percorrer sem pensar, notícias de última hora que mudam a cada minuto, todos com insights imperdíveis. Tem novas músicas, novas séries, novas trends. Você não viu ainda?
Nossos cérebros ficam rapidamente cheios e nossa capacidade de filtrar e priorizar o que consideramos útil e inútil fica sobrecarregada. A gente sai do outro lado hiperativo e distraído. A abundância nos desgastou? Eu prefiro chamar de extravagância e deixar a abundância para as coisas boas, para os mistérios, milagres e fortunas da vida. A abundância destina-se a nos satisfazer, ao nosso bem-estar e é uma dádiva.
Extravagância: Refere-se a gastar ou utilizar recursos de forma excessiva e muitas vezes desnecessária, especialmente quando se trata de dinheiro. Por exemplo, comprar itens de alto valor sem uma verdadeira necessidade ou ostentar roupas caras e acessórios apenas para mostrar status.
Abundância: Significa ter uma grande quantidade ou disponibilidade de algo, geralmente de forma positiva. Pode se referir à abundância de recursos, como comida, dinheiro, ou ao fato de ter muitas coisas boas em sua vida, como amor, felicidade, ou oportunidades.
E quanta abundância tem ao nosso redor, quantas dádivas recebemos ao longo da vida, mas o espírito de hoje faz com que a gente não se dê por satisfeito. Quando o suficiente é realmente suficiente? Precisamos trocar a extravagância pela abundância. E, definitivamente, passar menos horas em aplicativos.
Os Becks
Eu morava na Inglaterra quando o David Beckham explodiu. Mesmo na era pré-internet, os tabloides britânicos tornavam impossível a gente não ficar sabendo sobre qualquer assunto, até mesmo os que não nos interessavam, como era o futebol pra mim. Vi o Beckham surgir, explodir, cair, reagir e virar uma metade do casal mais power dos anos 1990 (a outra metade sendo, vocês sabem, a ex-Spice Girl Victoria Beckham). Comecei a assistir ao documentário recém lançado na Netflix como uma maneira de gerar assunto com meus filhos malucos por futebol. E não parei até terminar.
O filme, dirigido por Fisher Stevens (o Hugo, de Succession) mostra a ascensão de Beckham ao jogador de futebol mais conhecido do mundo. Ele explora o ponto mais baixo da carreira de Beckham, quando ele foi expulso durante a partida da Inglaterra contra a Argentina na Copa do Mundo de 1998, o abuso que ele e sua família sofreram como resultado e a depressão que se seguiu. Vi críticas falando que esse filme foi uma superjogada de PR, mas que seja. Vale ver.
Como o Whatsapp está se tornando um power app
Você está acompanhando no que o “zap” está se transformando? Antes um simples aplicativo para troca de mensagens, ele vem acumulando novas funções como canal de vendas, de pagamento e de notícias, além das contínuas atualizações para deixar a troca de mensagens mais leve e fluida.
Recentemente, Zuckerberg anunciou o WhatsApp Flows, um novo recurso criado para mudar a maneira como as empresas interagem com os clientes diretamente nas conversas de bate-papo. Sabe onde eu li isso? No próprio whatsapp, na aba Canais. Por lá eu sigo os principais jornais e veículos que gosto de ler.
Ele também revelou que a Meta está trabalhando com mixed reality e experimentando sistemas de chat baseados em IA para revolucionar a interação do usuário e servir como assistentes inteligentes no WhatsApp e outras plataformas.
Mais de 2,7 bilhões de pessoas em todo o mundo usam o WhatsApp todos os meses e o número de usuários deverá atingir 3,14 bilhões até 2025.
“Mesmo uma vida feliz não pode existir sem um pouco de escuridão, e a palavra feliz perderia o significado se não fosse equilibrada pela tristeza. É muito melhor aceitar as coisas como elas aparecem, com paciência e tranquilidade”.
Jung
E pra encerrar 👋 💋
Let the music play loud
Let it burst, let it burst through the clouds
And we all feel the heat