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Bom dia! ☀️
Na news de hoje:
A Grande Exaustão
Um video pra aquecer o coração
O novo amigo da Hello Kitty
O show da H&M na Times Square
Daft Punk no cinema
O que eu tô ouvindo, lendo e vendo essa semana
Quote: Uma frase pra refletir 🤯🤔
1 playlist pra encerrar
A Grande Exaustão
Desinformação, desigualdade de renda, inflação, polarização, sensação de insegurança, namoros online, falta de conexão, maiores exigências no trabalho, decisões imediatas, adaptação contínua e rápida às novas tecnologias, marketing constante em todos os nossos canais, futuro incerto, violência, cancelamentos, a vida vivida dentro das redes sociais e todos os impactos que isso traz…
Não está fácil ser humano nesses tempos. Está complexo viver no momento presente, um mundo novo em construção e com muitos novos desafios, além dos outros que não foram resolvidos e nunca vão ser.
Estes são os sintomas de uma nova era que está sendo chamada de A Grande Exaustão. Apesar do site de tendências WGSN colocar 2026 como o ano do grande cansaço, outros pesquisadores, como o escritor e cientista da computação Cal Newport, já denomina o presente como A Grande Exaustão para descrever uma sociedade “onde todos estão cansados, esgotados e sentindo que não conseguem sobreviver.”
Um relatório sobre emprego, produzido em 2023 pela consultoria Gallup, mostra que 44% dos trabalhadores se sentem estressados, isso porque o nosso modo de trabalho hiperconectado penetrou na nossa vida pessoal, muito por conta da digitalização da vida. Esse número recorde, segundo a pesquisa, sugere que o esgotamento não é um problema psicológico, mas sim estrutural.
Tornou-se normal usar canais de comunicação mais informais, como o WhatsApp, para discutir questões de trabalho. Assim, o trabalho começou a invadir as casas e vidas privadas de todos nós. A tecnologia ajudou a borrar as fronteiras entre esses dois mundos.
Abaixo, veja outros fatores que contribuem para a Grande Exaustão:
Desconexão digital:
O WGSN cita um estudo que mostra que, apenas estar perto de nossos celulares, pode reduzir nossa capacidade cognitiva. Consumidores buscarão se afastar de seus eletrônicos, que criam um “gargalo de ruído” ao nos inundar com mais informações do que conseguimos processar. A desconexão vai virar um movimento cada vez mais forte.Desvinculação do consumismo:
O consumo virou uma válvula de escape para o tédio e o desânimo. Redes como TikTok e Instagram nos incentivam a comprar o tempo todo, e acabamos cedendo como forma de aliviar a carga emocional. Até 2026, movimentos de não comprar ganharão força, promovendo um consumo mais consciente e intencional, em vez de compras impulsivas. A ver.Combate à desinformação:
As fakes news têm tomado outras proporções e muitas pessoas não sabem mais o que é verdade e o que é mentira quando vêem algo na internet ou nas redes. Com a desinformação se tornando um problema ainda maior graças à IA, consumidores terão menos tolerância para estratégias de marketing enganosas. Isso pode levar as marcas a serem mais transparentes e responsáveis.Desigualdade
Eterno ponto de dor da sociedade, continua a ser um impulsionador de stress e culpa. A tendência de riqueza discreta (stealth wealth) continuará, com pessoas ricas optando por esconder sua fortuna neste cenário de desigualdade crescente.
Se esses insights se concretizarem, marcas terão que ser mais inventivas e inovadoras na hora de se comunicar (vide a “drone art” do desfile msculino da Louis Vuitton, que projetou “LVovers” no céu durante um desfile); mais humanas na abordagem ao cliente; e transparentes em sua estrutura de produção.
Mas existe o desejo de uma volta por cima. Tá todo mundo tentando redesenhar sua relação com o trabalho e priorizar suas vidas pessoais. O jornal El País conduziu uma pesquisa em que os entrevistados receberam sete opções para classificar da mais importante à menos importante. A primeira em termos de importância para as pessoas hoje foi foi saúde mental, seguida por família e tempo livre. Ter um bom emprego ficou em quarto lugar, e ter um bom nível econômico foi classificado em sétimo. Não parece muito bater com a realidade de agora, mas bom saber que talvez as gerações mais novas conseguirão reverter este cenário. Vamos que vamos.
Escreva um comentário abaixo se você conseguiu esse equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Agora pra relaxar…
E aquecer o coração. Olha que video lindo do Coldplay que saiu essa semana. Dirigido por Spike Jonze (Her, Quero Ser John Malkovich e inúmeros videoclipes), é um director’s cut do clipe All My Love, com a participação do lendário ator e dançarino Dick Van Dyke, prestes a completar 100 anos. Ele ainda dança, dá seus passos, canta junto com Chris Martin, tem cenas lindas. Veja até o fim ❤️
E como fã da Hello Kitty…
Preciso mostrar esse video, caso ele não tenha apaecido em um dos seus feeds ainda. É a nova coleção da Hello com Brunimho - a terceira. Na segunda vez que eles fizeram parceria, foram lançadas camisetas, chaveiros, canecas, bottons, toalhas, enfeites e até cookies com a carinha do Bruno Mars versão turma da Hello Kitty.
Ai, ai, ai, que fofura.
E essa ação da H&M na Times Square?
Tava pra postar esse video faz umas semanas. Achei incrível esse show pop-up que tomou todos os telões da TS com Charli xcx cantando ao vivo em uma vitrine enquanto a vida seguia em um dos pontos mais movimentados de Nova York. Impacto visual modo full. O público experimentando a marca fora da loja. Clica pra assistir.
Daft Punk no cinema
O filme de anime criado pelo Daft Punk, Interstella 5555: The 5tory of The 5ecret 5tar 5ystem, ganhou sessões no cinema em várias regiões do mundo simultaneamente. A animação de 90 minutos foi produzida originalmente em 2003 e ganha agora essa reedição.
Segundo o Music Non Stop, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Recife entraram na rota da exibição do Cinemark nos dias 13 e 15 de dezembro, que teve os ingressos esgotados em pouquíssimo tempo.
A trilha sonora é uma compilação emblemática do duo, com músicas como One More Time, Aerodynamic, Digital Love e Harder, Better, Faster, Stronger.
Adoro esse filme porque mostra como músicos e bandas podem trabalhar em outras plataformas. Também é muito legal de ver como eles contam uma história sem diálogos, usando as músicas como narrativa.
🎧 O que eu tô ouvindo: Please, Please, Please e Espresso, de Sabrina Carpenter, que ficou em primeiro lugar nos Top Tracks de 2024 global do Spotify.
🙏🏼 O que eu tô querendo: Ingresso para o show da Patti Smith. Pleeease, alguém!
📖 O que eu li: Escute as Feras, de Nastassja Martin. Livro absurdo que parte de um encontro brutal (e real) entre uma antropóloga francesa e um urso numa floresta siberiana. Que mulher corajosa e surpreendente. Recomendo muito.
🎞️ Série que estou vendo: Senna…
🎦 Último doc que vi: A Conspiração Consumista (Netflix), que revela os truques que marcas usam para fazer com que a gente continue comprando.
📸 Uma newsletter que assino: The Marginalian, com posts que navegam pela arte, literatura, poesia e filosofia.
“Cry, heart, but never break".
Frase linda que peguei de um post da newsletter The Marginalian
E pra encerrar 👋 💋
A playlist desta newsletter, com 5 horas de música e todas as faixas que eu coloco aqui.
que JÓIA que tá essa edição de sua news, cami!!! leio e me sinto inteligente, emocionada, felizinha (bruno mars versão sanrio plmdds!), inspirada, motivada e sortuda \o/ ainda bem que a gente segue hackeando o capitalismo-neoliberalismo com conexão, troca genuína, poesia em forma de compartilhamento! abrindo espaço, se apropriando do próprio tempo, organizando como a gente se comunica (pra se enxergar e se ouvir também!), otimistas só de raiva como dizia o ronaldo fraga <3