Como será o mundo quando a Geração Alpha for adulta?
Também conhecida por Geração Covid, é a primeira turma nativa digital
Bom dia!
Na news de hoje:
Tema principal: Navegando pela Geração Alpha (2010-2025)
Capas interativas: No fundo do mar com a V Magazine
Soundhealing: Te conto o que é e onde faz
Do meu banheiro para o seu: Um produto testado e aprovado
Power Boots: These boots are gonna walk all over you
Olha a confusão: Quando a inteligência artificial se passa por artistas de verdade
Goodbye, so long, farewell: Have you ever had fun like this? 🎵
Como será o mundo quando a Geração Alpha for adulta?
Geração Alpha é o termo usado para definir as pessoas que nasceram (e ainda nascerão) entre 2010 e 2025. São filhos e filhas de pais Millennials ou Geração X (o meu caso).
Tenho dois filhos Alphas (e mais uma Z) e li muitos artigos, estudos pesquisas sobre essa nova geração, inclusive um relato de um menino Alpha criticando um estudo sobre a sua geração (realmente, a pesquisa em questão parecia totalmente equivocada).
Bom, segundo estimativas, em 2025, quando eles passam o bastão pra Geração Beta (leia mais abaixo), o mundo terá 2 bilhões de Alphas. Parece mesmo uma geração definitiva na construção desse novo mundo que estamos vendo surgir. Vamos navegar um pouco por eles?
Características
Pra mim, uma das características principais é a questão da longevidade: eles viverão mais. Viver até os 100 anos de forma mais saudável, ou seja, ter uma boa velhice, será cada vez mais comum. Vivendo mais, eles também levarão mais tempo para assumir responsabilidades de adultos, permanecerão na educação por períodos mais longos, ingressarão mais tarde no mercado de trabalho e terão filhos mais tarde.
“A característica fundamental dos Alphas será a relação com a tecnologia Eles nascem nela, não como um novo experimento, uma inovação ou um jogo novo, mas como um serviço totalmente incorporado à vida. E isso significa mudanças nas relações psicológicas e físicas das pessoas com o mundo”.
Joe Nellis, professor de economia global especializado em macroeconomia, análise ambiental de negócios e pensamento estratégico
É a primeira geração totalmente digital e a primeira a experimentar salas de aula remotas, tablets/celulares e serviços onipresentes de streaming desde a primeira infância.
Os Alphas também são chamados por alguns pesquisadores de Geração C, porque serão a primeira geração a crescer em grande parte ou inteiramente em um mundo afetado pela pandemia do COVID-19. Muitos de seus comportamentos, atitudes e hábitos provavelmente foram afetados mais do que os de qualquer outra geração pela pandemia.
Serão os clientes e funcionários mais exigentes da história em relação à velocidade, praticidade e interconectividade dos serviços e respostas.
Também é uma geração muito ligada à ética. São mais conscientes das desigualdades de todos os tipos e da importância do voto como forma de influenciar seu próprio futuro (pela primeira vez eu vi esse tema - no caso, Lula x Bolsonaro - surgir nos trabalhos de classe do meu filho de 8 anos).
Em relação à educação, eles não estarão mais procurando uma educação ampla ou um currículo rígido. Diferentemente do que percebemos nos Millennials (“penso, logo estou certo"), eles procurarão treinar como especialistas, indo muito mais fundo em áreas e nichos específicos. Fazer mestrado provavelmente se tornará um padrão para a porção das pessoas com acesso a educação, com os alunos demorando mais para entrar no mercado de trabalho até que tenham um alto nível de conhecimento e experiência.
No trabalho, eles têm mais chance de fazer uma escolha menos sobre o lucro e estabilidade (como a conhecemos hoje) e mais pela oportunidade de adaptar sua vida a diferentes experiências ao mesmo tempo. Vão usar seu trabalho e conexões para causar impacto positivo em questões e comunidades locais ou globais.
Lidarão melhor do que as gerações passadas com a complexidade, processando grandes quantidades de dados, mas revertendo a complexidade ao que é essencial.
Provavelmente não vão querer gastar seu dinheiro comprando um carro. Eles vão querer pagar apenas por mobilidade.
Por que ela se chama Alpha?
As gerações anteriores são chamadas de X, Y e Z. O natural seria essa nova geração ser A, voltando ao início do alfabeto, mas ela é vista como o início de algo novo. Em 2008, o pesquisador australiano Mark McCrindle batizou essa geração então de Alpha, usando pela primeira vez uma letra do alfabeto grego.
“Em nossa pesquisa sobre as gerações, perguntamos aos entrevistados como eles achavam que a geração após Z poderia ser chamada. Para muitos, a resposta lógica à nossa pergunta era “voltar ao início”. Geração A foi sugerida por 25% dos entrevistados”.
Mark McCrindle
Conclusão: os Alphas significam uma nova esperança pro mundo, mas sabemos que Deus e o Diabo moram na mesma casa. Os desafios e perigos de uma geração hiperconectada são reais, especialmente no que diz respeito a manipulação da informação e o uso desse poder para causar caos político, entre muitas outras questões. Mas isso é tema para outro post.
E o que vem depois da Alpha?
A Geração Beta, das pessoas nascidas entre 2025 a 2039, também conhecida como The Artificial Generation (jesuis amado, será uma geração ciborgue?).
Splash
Nos dias de hoje não basta uma foto bonita na capa de uma revista. Ela tem que ser interativa, tem que mexer, criar sensações, mudar a gente de lugar. Não tá fácil pro povo da moda 😜
Ao mesmo tempo, quantas possibilidades incríveis estão surgindo para possibilitar diferentes experiências no mundo da criatividade. Amei essa capa da V Mag com Halle Bailey usando um vestido de Alta Costura da Fendi (abaixo). Ela é a nova Pequena Sereia e a equipe usou I.A. pra dar a sensação de imersão no fundo do mar.
Clica na imagem pra ver (não consegui embedar ela aqui).
O diretor criativo da revista explica:
“Depois de filmar Halle em um pano de fundo azul simples, colocamos suas fotos num fundo pré-fabricado e criado por Inteligência Artificial. E cada visual de alta costura foi combinado com um fundo antes da filmagem real".
Stephen Gan, diretor criativo da V Mag
Sound Healing
Eu já gosto de um tratamento holístico. Quando fui convidada pelo Awake Health para ter uma experiência de Sound Healing, nunca tinha ouvido falar desta prática que usa o som para harmonia entre corpo e a alma (minha filha adolescente já tinha, porque as Kardashians são adeptas 🙄).
Vou tentar resumir a sessão, mas saiba que a sensação é um pouco indescritível. Você entra nessa sala linda, deita, coloca a almofadinha nos olhos e se cobre com uma manta. Daí entra em cena a terapeuta musa Pat Diogo (musa mesmo, já fez até a campanha da Irrita), uma especialista em Sound Healing, entre muitos outros bem viveres. Pat comanda 18 Tigelas de Cristal de Quartzo que emitem sons com alto poder de cura devido à sua semelhança com os sons primordiais do universo: 432Hz.
A gente fica lá imerso nas nossas profundezas por uma hora. Os sons vão mudando de sonoridade e vão passeando pela sala. A gente não consegue muito localizar de onde ele vem (apesar de virem dos potes de cristal da Pat) e em um momento eu senti que saíam de mim, do meu corpo, pro universo. Ó 🤩 #profunda
E vou falar que eu cheguei atrasada, entrei no meio da prática achando que não dar tempo de relaxar, que eu tinha estragado toda a experiência. Mas deu tempo, eu amei, relaxei muito, entrei totalmente na ideia e saí de lá revitalizada.
Minha experiência foi no Awake Health que, gentilmente, me ofereceu uma sessão para conhecer a pratica. O depoimento que dou aqui é totalmente verdadeiro.
Do meu banheiro para o seu: pomada multiuso Fitó
Daquelas pomadas que precisa ter na gaveta. Eu uso (em mim e nas crianças) pra alergias de pele, picadas de inseto, pequenos cortes e inflamações. Ela é produzida com extrações artesanais orgânicas de cultivo próprio de plantas com propriedades fitoterápicas antialérgicas, anti inflamatórias, antimicrobianas e cicatrizantes. E vem nessa latinha fofa 🎈Aqui o link
These Boots are Made for Walkin’
“Misintindo” com essa bota prateada que vai tirar meus looks de inverno do tédio. De uma marca querida minha, a UMA.
🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️🚶♀️
Música & Inteliência Artificial
Muita confusão vindo por aí 😵💫
Rihanna cantando a música Cuff It, da Beyoncé
Uma música nova do Drake com The Weekend
Um produtor gravou um beat e colocou a voz de Kanye West pra cantar
Tudo fake. Este artigo do New York Times explica bem o que está acontecendo e as questões/reflexões que teremos muito em breve enquanto consumidores, artistas e indústria.
E pra encerrar… 👋 💋
Bet you, you'll see far
Bet you, you'll see stars
Bet you, you'll elevate
Bet you, you'll meet God
Amei essa edição! E meu sonho fazer uma sessão de sound healing com a Pat, quem sabe quando eu for a SP. Falando nos alphas, lembrei de uma amiga médica falando num podcast que nossa geração viverá menos que nossos pais (stress? depressão? etc.) e que a depois de nós viverá mais que eles... ou seja, nos ferramos.