O Povo Contra Mark Zuckerberg ⚠️
O que significam na prática as mudanças anunciadas pelo CEO do Meta
Bom dia e feliz ano novo! ☀️
Na news de hoje:
O povo contra Zuckerberg
O ano da Chappell Roan
O que eu ando ouvindo, lendo e vendo
Quote: Uma frase pra refletir 🤯🤔
1 música pra encerrar: Movin’ on up
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O povo contra Zuckerberg
Eu adoraria escrever a primeira news do ano mais leve, sobre insights e tendências pra 2025, mas tive que mudar de rota, um oferecimento de Mark Zuckerberg.
Eu ainda estou digerindo o video em que ele anuncia as mudanças para o Instagram, como o fim do programa de checagem de fatos por terceiros e o relaxamento nas políticas de moderação de conteúdo. Ele também está mudando suas operações da Califórnia para o Texas “para evitar a aparência de parcialidade política”.
Usando um relógio de US$ 900 mil no pulso (o modelo Hand Made 1, da Greubel Forsey), o CEO do grupo Meta fez um discurso extremamente preocupante porque sinaliza uma permissividade - vestida de liberdade de expressão - que irá certamente reforçar desigualdades e abrir mais espaço para narrativas preconceituosas e racistas, além de virar um terreno fértil para a propagação de fake news.
A lista de pessoas prejudicadas pelas novas regras do Meta inclui imigrantes, pessoas transgênero, vítimas de bullying e assédio online, alvos de teorias da conspiração e todas as pessoas que querem poder confiar no conteúdo que roda na plataforma.
A reintrodução de recomendações de conteúdo político também merece destaque. Sob a justificativa de aumentar o engajamento e promover debates, essa mudança tem o potencial de amplificar a polarização já existente nas redes. O Instagram e o Facebook vão virar campos de batalha ideológicos (eu quero estar fora do Instagram na próxima eleição presidencial).
O que isso significa na prática?
Risco de desinformação
A redução do programa de checagem de fatos por agências independentes pode aumentar a propagação de informações falsas, especialmente em temas sensíveis como saúde pública ou política, deixando os usuários à mercê de campanhas de desinformação massiva.
Polarização
Recomendar conteúdos políticos pode aprofundar as bolhas e polarizar ainda mais os usuários, já que o algoritmo tende a priorizar conteúdo que provoca reações emocionais.
Falta de moderação robusta
Conteúdos como discurso de ódio e incitação à violência podem se espalhar mais facilmente.
Farol verde para o bullying online
Comunidades que já enfrentam discriminação offline podem se ver ainda mais expostas a ataques online.
Após anos transformando o Instagram em uma plataforma indispensável para negócios, criadores e consumidores, ele agora chega com mudanças que comprometem a nossa experiência e a nossa vontade de continuar enquanto usuário. Apertem os cintos, sejam vigilantes.
Enquanto a gente não combina uma saída em massa, aqui o que podemos fazer:
Aprenda a identificar notícias falsas e manipulações digitais. Ferramentas de checagem de fatos podem confirmar a veracidade de conteúdos.
Seja sempre respeitoso nas redes sociais.
Denuncie conteúdos que incitem ódio, violência ou desinformação.
Incentive pequenos negócios ou criadores de conteúdo a não depender exclusivamente de redes como o Instagram e Facebook.
Siga e amplifique criadores de conteúdo que promovam inclusão, diversidade e justiça social.
Explore outras plataformas de mídia social e volte a ler notícias em sites.
Apoie iniciativas de organizações que lutam por um ambiente digital mais justo, como ONGs de direitos digitais.
Entenda suas configurações de privacidade em relação ao Meta.
2025 vai ser o ano da Chappell Roan
Eu adoro a Chappell Roan. Adoro o bom humor e a ironia de Femininomenon. Gosto do jeito inusitado dela se vestir e se maquiar e da vibe girl power sem forçação de barra que suas músicas trazem.
Chappell viveu uma ascensão meteórica no último ano, passando de uma artista cult, muito apreciada por um público menor, para uma estrela em ascensão. Ela roubou a cena em festivais, Femininomenon foi usada por Kamala Harris em um post viral no Tik Tok e sua presença no Spotify disparou de 1 milhão para 21 milhões de ouvintes em poucos meses. E tem essa participação linda no Tiny Desk, com ela e todas as integrantes da banda vestidas de rosa.
🎧 O que ando ouvindo: Wild God, de Nick Cave.
📺 O que eu tô assistindo: Parenthood (Netflix). Tô viciada, que bom que tem seis temporadas. Que série linda.
🎞️ Último filme que vi no cinema: Baby Girl, gostei do filme e adorei a trilha.
🗣️A última vez que chorei e gritei ao mesmo tempo: Quando a Fernanda ganhou o Globo de Ouro.
🎦 Último podcast que ouvi: Fashion Neurosis, da Bella Freud, com Jonathan Anderson; Elefantes na Neblina; Wiser than Me.
📸 Uma instalação que me emocionou: Yoann Bourgeois e sua interpretação sobre a vida. Veja aqui
🎉 Onde eu vou no próximo sábado: Na primeira festa Desaniversário do ano, festa mensal que faço com amigos no Bubu, em São Paulo, das 19h às 0h. Todos bem vindos!
and you want to live and you
want to love and you will
walk across any territory
and any darkness
however fluid and however
dangerous to take the
one hand you know
belongs in yours.
THE TRUELOVE, David Whyte
E pra encerrar 👋 💋
Um clássico pra mover a gente pra cima nesse começo de ano.
A delicia da liberdade de expressão e ler um texto, não concordar com ele e celebrar o fato da pessoa ter escrito, sem medo de escrever e se expressar.
Que texto necessário, principalmente na parte do Instagram