Você é educado com o chatgpt?
E mais: vinhos felizes, festas quentes e robôs na passarela
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Bom dia! ☀️
Na news de hoje:
👩🏻💻 ChatGPT
✍️ Uma news pra indicar
👠 Vitrines diferentes
🍷 Vinhos felizes
🫠 Festa na sauna, a nova moda
👻 Inteligência artificial pra ghosting
🤖 Robôs na passarela
💥 Meu Pedro Vinicio da semana
🎵 1 música pra encerrar: Super Loves Me
Chat GPT
Ser educado com a IA custa milhões de dólares e de litros de água
Quando você usa o ChatGPT você fala obrigada e por favor? Eu falo. E ainda escrevo: “Bom dia ☀️, tudo bem com você?” Pois é, sou essa pessoa. Parece bobo, eu sei. É uma inteligência artificial, indiferente às nossas emoções. Mas ela também será cada vez mais parte do nosso dia a dia e, gostando ou não, precisamos aprender a conviver e educar a IA com os nossos valores - e não os valores dos tech macho men bilionários. Meu lado otimista acredita que tratar o bot com boa educação ajuda a gerar respostas mais cordiais e criar um comportamento default bom.
“Embora os chatbots de IA não experimentem emoções como gratidão, usar uma etiqueta básica pode impactar significativamente a qualidade das respostas", disse Kurtis Beavers, um dos diretores do time de design da Microsoft.
Algumas semanas atrás, eu li que cada pergunta feita a um chatbot custa milhões de dólares e gasta muita energia e milhões de litros de água. Porque os nossos amazing tech macho men bilionários não têm essa preocupação, óbvio, fato, já sabemos. Eu realmente não ligo se o Sam Altman tá gastando os milhões dele a cada prompt pro ChatGPT, mas eu ligo pro gasto de energia e água, que não é dele, é nosso.
Funciona mais ou menos assim: os data centers que hospedam o ChatGPT e outras IAs generativas, geram calor e usam sistemas de resfriamento à base de água.
Então, cada vez que alguém pede pro Chat escrever um texto de cerca de cem palavras, ela está derramando o equivalente a uma garrafa de água - para 2027, a expectativa é que o uso de água pela IA seja equivalente ao consumo de água da Nova Zelândia inteira. Quanto mais interação, mais água.
“A tarefa do ChatGPT envolve elétrons se movendo por transições — isso exige energia. De onde essa energia vai vir? Quem está pagando por isso?", questiona o Neil Johnson, professor de física da universidade George Washington, em artigo do New York Times.
De onde vem essa energia
Combustíveis fósseis (carvão, gás natural, petróleo) – Ainda são fontes comuns em muitos países.
Energia renovável (solar, eólica, hidrelétrica) – Algumas empresas de tecnologia, como Google, Amazon e Microsoft, vêm migrando para fontes limpas.
Data centers verdes – Existem esforços para tornar os data centers mais eficientes e usar energia 100% renovável, mas o processo ainda é gradual.
Portanto, do ponto de vista ambiental, não há um bom motivo para ser educado com a inteligência artificial. Mas eu estou com o roteirista Scott Z. Burns, que disse que “a gentileza deveria ser o modo padrão de todo mundo — humano ou máquina”.
Culturalmente, temos um bom motivo para sermos educados com a IA. Será que ela, algum dia, poderá ser afetada pela grosseria? Ela aprende a ser mal educada de volta? E mais importante, a gente é menos feliz quando estamos irritados, mal humorados, violentos ou com raiva. E alguns estudos dizem que a maneira como os humanos interagem com a inteligência artificial influencia a forma como tratamos outros humanos.
Perguntei pra ele (o chat) se não era mais pra falar bom dia, obrigada e por favor. Ele respondeu:
Você pode continuar dizendo "bom dia" e "obrigada" sem culpa! 🌞💬
A confusão veio de interpretações erradas sobre o impacto ambiental de interações com IA. É verdade que modelos de IA consomem energia — especialmente durante o treinamento e em grandes volumes de uso — mas mensagens curtas e educadas como as suas não geram impacto relevante.
Inclusive, a OpenAI já esclareceu que expressões de gentileza ou educação não “gastam mais água ou energia” de forma significativa. A IA está aqui para ajudar com respeito e humanidade — e isso inclui conversas calorosas, empáticas e humanas. ❤️
Então pode manter seus "bom dia" e "obrigada", que são sempre bem-vindos!
Etiquetas a parte, é fato que a inteligência artificial se alimenta de energia, e essa energia tem um custo alto tanto financeiro quanto ambiental. Por isso, repito meu mantra aqui: informação é o nosso código de acesso ao futuro. Aqui um artigo de confiança que aborda essa questão. E se você tiver alguma dificuldade com a língua, o ChatGPT traduz pra você. Peça gentilmente ; )
Uma news pra indicar
Minha amiga Clarice Reischstul lançou uma newsletter deliciosa de ler. Deus Fez a Comida o Diabo Os Cozinheiros, que mistura comida e literatura. Tudo que a Cla faz, ela faz bem e com originalidade. Vale super acompanhar.
Vinhos felizes
Ainda no assunto dos prazeres da mesa, indico aqui essa marca de vinhos chamada Carmencitas. É uma marca bem feminina e com alma mais rebelde em um universo que ainda é bastante masculino e tradicional. Adoro os rótulos e os coolers. Tem as garrafas em tamanho padrão e essas minis, que são uma graça.
Balada na sauna?
Sim, parece ser uma trend que começou em Nova York na pandemia e agora chegou em Londres, no espaço The Sanctuary. O público entra de biquini e sunga para uma noite bem quente e sem álcool. O lugar é uma sauna atualizada para os Millennials e Gen Z, um espaço de socialização focado em bem estar e com uma aparência cool. Interessante, but not for me.
Uma IA pra casos de ghosting. Sério.
Pois é, gente. Existe agora um novo chatbot de IA chamado Closure, criado para ajudar pessoas a superarem o fato de terem sido "ghosted" (quando alguém desaparece sem dar explicações). A fundadora, Anna Iokhimovich criou a ferramenta após ter sido ghosted pelo seu noivo, sua melhor amiga e vários recrutadores de emprego. Neste caso, a IA se passa pela pessoa que sumiu e te conta por que ela sumiu. Só que não, né… já que não se trata da pessoa de verdade. É só uma simulação de um closure. Ghosting é muito chato, infantil e desrespeitoso, mas eu não ficaria satisfeita com um pedido de desculpas de um robô. Era só o que me faltava. O que você acha? Aqui tem uma reportagem sobre.
Enquanto isso em Shangai…
Os robôs tomaram conta da passarela da marca NMTG, na Shangai Fashion Week. Um robô humanoide G1 foi acompanhado de seu amigo robô quadrúpede, ambos estreando como modelos. 😂
Vitrines de loja ganham um update




Com um pouco de atraso, trago aqui pra contemplação as vitrines da estilista francesa Marine Serre na Galeries Lafayette, em Paris. Cada uma conta uma história, é um momento suspenso. Fora que os manequins também são uma inovação, saem daquela pose estática e agora até escalam montanhas ; ) As vitrines estão cada vez mais inovadoras e usam esse espaço super hiper premium para contar histórias e não apenas para mostrar looks.
Meu Pedro Vinicio da semana
E pra encerrar 👋 💋
ABBA feelings na música dessa cantora britânica